Maternidade

Amamentação: 5 dúvidas mais comuns e como resolvê-las

Depois de longos nove meses de espera, o bebê chegou. Juntamente com ele, nasce uma porção de questionamentos sobre o principal cuidado com o pequeno nessa fase: a alimentação. A Amamentação é uma forma maravilhosa de nutrir e criar laços com seu bebê. É um processo natural que pode ser desafiador inicialmente, até que você se acostume com ele.

Então, leia a seguir sobre o que acontece quando se amamenta, os benefícios para você e seu bebê.

Amamentação: porque é tão importante?

Entramos no mês de agosto e com ele lembramos da campanha em prol da amamentação, intitulada de “Agosto Dourado”. Não que devamos incentivar o aleitamento materno somente em agosto, mas temos um mês inteiro dedicado a mostrar como é importante esse ato que é mais que de amor. É um ato que salva vidas!

O aleitamento materno traz benefícios mútuos, ou seja, para mãe e bebê.

Então, quais são esses benefícios?

Para o bebê, é inegável que o leite materno é o melhor alimento que ele pode ter. Além de ser o melhor e mais completo alimento, o leite materno traz para o bebê proteção contra infecções respiratórias e gastrointestinais. Pode ainda ser um importante preventivo de doenças metabólicas no futuro, como a obesidade, tão presente atualmente e que acomete cada vez mais as crianças.

Um efeito muito interessante do aleitamento materno para o bebê é o fato de exercitar os músculos faciais, bem como a movimentação da língua e estimular o reflexo de protrusão, preparando o bebê para a mastigação no futuro, levando a menores índices de rejeição ou seletividade alimentares.

Já para as nutrizes, o aleitamento materno traz benefícios como proteção contra cânceres de mama e útero, prevenção contra osteoporose e ainda funciona como método contraceptivo, evitando uma nova gestação (como todo método contraceptivo, também não é 100% eficaz, além de não proteger contra DST´s. Portanto use preservativo!).

O benefício que é mais importante para ambos envolvidos, mãe e bebê, é o vínculo afetivo que enlaça a união, pois o bebê já é colocado em contato com a mãe para receber esse alimento tão poderoso e tão importante na primeira hora de vida. Sendo assim, a confirmação do vínculo que veio sendo construído durante a gestação entre mãe e bebê já se inicia através da amamentação!

Existe leite fraco?

Não! Não existe leite fraco. O leite é produzido em cada mãe de formas diferentes para cada bebê. Entretanto, o leite materno tem a mesma composição em todas as mulheres, variando do colostro (primeiros cinco dias de produção), leite de transição (do sexto ao décimo quinto) e leite maduro, que é a partir do vigésimo quinto dia, aproximadamente.

Outro ponto a ser destacado é que o leite varia na sua composição em relação à concentração de gordura, sendo o leite anterior (mais próximo do mamilo) rico em água, minerais e anticorpos, enquanto que o leite posterior (mais para dentro da mama) é o leite mais rico em gorduras, que levam à saciedade da criança. Por isso, deve-se sempre orientar que a mãe, ao amamentar, sinta que a mama em que a criança está sugando se esvazie por completo para que então passe para a outra, a fim de que o leite posterior seja mamado então pelo bebê.

Amamentação: quantas vezes o bebê pode mamar?

No início, até os seis meses de idade, recomenda-se que a criança mame a livre demanda. Mas afinal, o que é livre demanda?

A livre demanda significa que não há um tempo determinado para o bebê mamar e nem uma quantidade certa. Ele pode e deve mamar hora que quiser. Não há tempo para cronometrar mamadas e nem os intervalos entre elas.

Em geral, os bebês têm um tempo de digestão em torno de duas a três horas. Por isso, após os primeiros dias de adaptação, percebe-se que o intervalo entre as mamadas tende a obedecer esse tempo de digestão, levando o bebê a mamar aproximadamente a cada três horas.

Por quanto tempo devo amamentar meu bebê?

Pelas recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o leite materno deve ser o único alimento que o bebê deve receber até os seis meses de idade. Já após os seis meses de idade e após a introdução alimentar, recomenda-se que o leite materno seja mantido até os dois anos de idade.

Portanto, não há razões para não amamentar seu bebê, caso você o possa fazer! Vale muito a pena!

Gabriela Paro Elias Marin

Médica formada pela Anhanguera Uniderp em Campo Grande-MS em 2013, pediatra formada pelo HUMAP/UFMS em 2016.

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Gabriela Paro Elias Marin

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